A lembrança olímpica alegre
Do meu príncipe está em teu ouvido.
Sem medo, sairemos agora
De nosso precipício galáctico
E te conduzirei a um altar.
Há ouro e benzimentos
Por mais essa Hora nupcial do Brasil.
Entrego o tacape ornado de símbolos
Eternamente terrenos de bondosos mitos.
Afago-te bela e arboreamente.
Há a receita poética de um
Extremo e, por isso, revolucionário, recato.
Ó linda princesa, hoje ergo teu
Véu e vejo como tu sou eu,
Como em todas as descobertas que fiz,
Deixando toda tua terra nua e quente.
Dependo de teu rio sinuoso,
Que abençoa meu escrever a quimeras
Brasileiras.
++ 18 março 2013