sinto que temos o amor profundo dos celeiros ou repositórios, das coisas maduras, que, anoitecidas, abastecem,
porque outorgadas por um sonho maior do mundo :: como nos teus cortes de cabelo, ou nas tuas ousadias
pequenas, litúrgicas, de abrandar a vida com pincéis, ou literatura :: abro a música que te refaz, uma homilia
úmida sobre o tenro ter bebês :: abro tua verdade que incendeia, em sonoridades altivas e agudas, som e paz,
a paz dos gerânios, flores antigas que incendeiam :: à lua distante estou agrilhoado por um ouvir dourado ::
eu estendo passos, e vou passando por densos pastos que propiciam esponsais ::
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