sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

sinto que temos o amor profundo dos celeiros ou repositórios, das coisas maduras, que, anoitecidas, abastecem,

porque outorgadas por um sonho maior do mundo :: como nos teus cortes de cabelo, ou nas tuas ousadias

pequenas, litúrgicas, de abrandar a vida com pincéis, ou literatura :: abro a música que te refaz, uma homilia

úmida sobre o tenro ter bebês :: abro tua verdade que incendeia, em sonoridades altivas e agudas, som e paz,

a paz dos gerânios, flores antigas que incendeiam :: à lua distante estou agrilhoado por um ouvir dourado ::

eu estendo passos, e vou passando por densos pastos que propiciam esponsais ::

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