ovarianas,
que
congregam
moças
iguais
a teu modelo,
provêm
um ardor,
umas virtudes
herdadas
do amor
pelo acúmulo
de giros
úmidos,
mínimos
e vivos
ao redor
da terra ::
espaçonave
que
acarreta
deslumbres
imensos,
e me torna
membro
igual
dessas
espécies
de vagens
produzidas
por dEus
na condução
da avE
maria
das manhãs
altas
e bentas ::
espaçonave
do planeta ::
encontro
nessas
dinamizadoras
de tenros
afetos,
secretamente,
ultra escondido,
uma hospitalidade
para meus
inventos
em língua
longínqua,
secretos,
ultra estilísticos,
onde brinco,
amanhecido,
abençoado
e foragido ::
resgatado,
redimido ::
foragido
em forma
de reggae
ou outros
pensamentos
dos séculos
de desvalorização
do meu
método
de vida ::
gabinete
dos sonhos,
na aquífera
imensidão
reservado
a um antifascismo
denso
e processado
altivamente,
com base
no espocar
de mágicas
tântricas
sementes ::
adormeço
no átrio
físico
do espaço
rotativo
das cidades,
buscando
alcançar
toda essa
proteção
para os meus
rios de achados
vagarosos,
sob um legado
de agitação
e numerosas
obras,
quadros
monumentais
da tua criação ::
as moças
pé-de-vento
respondem a um
anseio,
uma fome ::
usam seu
poder de abrir
padrões
sociais
para brincar
com milhões
de crianças
ansiosas
e esfomeadas ::
são mães
com teu
cabelo
e tua habilidade
para a rua,
teu sonhado
social
entalhe
para
a juventude,
sugerido
nas formas
monumentais
das novas
fogueiras
de plumagem
musical ::
salve andorinhas! ::
essas moças
são andorinhas
e são rodinhas
de força
se procuradas
em microanálises ::
estampam,
queridas,
as ótimas novas
faces da população
revelada
desde o
seio ancestral
brasileiro ::
elAs
brincam,
qual padroeiras,
e eu serpenteio
por debaixo
de seus
cascos
de bênçãos
de iansã,
a mulher
búfala,
meu
vermelho,
minha secreta
borboleta :;
naves
colam
canções
novas,
literalmente,
e essa visão
nova,
como aquela
onda jovem
de há algum
tempo,
liberta ::
iansã
é guerreira :;
iansã é polar
manifestação
de ogum ::
aturdidos
todos
estamos pela
beirada
desse precipício ::
e eu registro
em minha
retina essas
atrocidades
toDas
cometidas
por machos
alfa pouquíssimo
amigos
para esquentar
meus amores
em relação
ao núcleo
salvífico
de nossa liberdade ::
e oyá
sorri
pungente,
absoluta,
fornecendo
a aura
segura
que nos
habilita
para o amor ::
Teu vestido de rosa estampado
Põe aura segura.
Há um conclave do rosa mel de onça:
As ligas ovarianas,
As moças pé-de-vento,
Guerreiras como um algodão de negro açúcar,
Amável e bravo.
O beijo de moça governará o povo.
Teu gosto de negra revolta denuncia
Tudo aquilo que sabem as brumas,
O lado oculto.
A negra ama, qual uma vertente.
Há um requebrar, remitificado,
A ser bem posto,
Como ovos gigantes.
O pó da lama seca recobrirá vossos olhos.
O monte é pubiano,
A verdade é escura.
Nêga, amante da distância,
Abençoa os que ardem por Pernambuco
E escorrem lágrimas pela Amazônia.

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